Financiamentos: tudo o que você precisa saber!

Financiar um imóvel é uma alternativa procurada por muitas pessoas e famílias. Uma das principais vantagens do financiamento é a possibilidade de pagar a longo prazo. 

Além disso, é possível escolher o banco com as taxas de juros mais atraentes e dar uma quantia de entrada. Em alguns casos, é permitido usar o FGTS para a entrada ou para amortizar as parcelas. 

Vale lembrar que, quanto maior for o valor da entrada, menor será o montante financiado.

Se você quer sair do aluguel ou tem interesse em financiar uma casa ou apartamento para ter mais estabilidade no futuro, este artigo vai te ajudar a conhecer os diferentes tipos de financiamentos existentes no mercado e o mais vantajoso para suas necessidades. 

 

O que é e como funciona financiamento imobiliário?

De maneira resumida, podemos explicar o financiamento como uma forma de empréstimo. 

Funciona assim: a pessoa quer comprar uma casa ou apartamento e não tem como pagar o valor à vista. 

Então, ela procura o banco do seu interesse e faz uma simulação para saber se a sua renda e o imóvel desejado são compatíveis. Depois de analisar a documentação do cliente, o banco aprova o financiamento e paga o valor ao dono do imóvel. 

A partir daí, a pessoa tem uma dívida com o banco, que deverá ser paga mensalmente até o fim das prestações.

Durante esse período de financiamento, que pode chegar a até 35 anos em alguns casos, o imóvel fica ligado à pessoa que fez a compra, mas ele pertence ao banco e poderá ser leiloado caso as prestações não sejam pagas em dia. 

 

Tipos de financiamento e onde financiar?

Existem diferentes modalidades de financiamentos disponíveis no ramo imobiliário com características específicas. As opções variam de acordo com a renda do comprador, tipo de imóvel, faixa de preço etc. 

Um dos bancos mais procurados para quem tem interesse em financiar uma casa ou apartamento é a Caixa Econômica Federal. 

Graças às taxas de juros mais baixas e à sua popularidade, A CEF tem atraído muitos brasileiros que alimentam o sonho de financiar a casa própria.

Segundo o site do banco, o cliente pode financiar a compra de imóveis novos ou usados, terreno para construção ou apenas a construção do imóvel.

 

Sistemas de Financiamento: saiba mais!

O Sistema Financeiro de Habitação (SFH) é uma das modalidades de financiamento oferecida pelas instituições financeiras. Basicamente, ele usa recursos das contas de poupança e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para angariar verba.

Sua principal vantagem são os juros mais baixos. No entanto, esse tipo de financiamento tem regras mais rígidas, como limite de renda, valor máximo do imóvel e só pode ser usado para fins residenciais. 

Já o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) não está condicionado às regras do Governo e pode ter suas próprias diretrizes e taxas de juros. 

Sendo assim, qualquer pessoa que conseguir comprovar renda pode ter o financiamento aprovado em bancos privados na modalidade SFI.

Outro modelo de financiamento que ganhou destaque nos últimos anos foi o Programa Minha Casa Minha Vida em que famílias de baixa renda conseguem condições diferenciadas para a compra da casa própria, podendo financiar o valor total por longos anos ou ainda obter um subsídio para o valor da entrada.

 

Formas de amortização do financiamento

Outro detalhe que muita gente não sabe sobre financiamento diz respeito às opções para pagamento da dívida. 

No Sistema de Amortização Constante (SAC), as prestações são decrescentes. Dessa forma, conforme a dívida vai sendo paga e o tempo vai passando, ocorre a diminuição do valor da prestação do financiamento.

Por outro lado, no Sistema Tabela Price, as prestações são fixas, com juros decrescentes e amortizações crescentes durante o período.

Há, ainda, o Sistema de Amortização Crescente (Sacre). Nesse caso, as prestações são crescentes até certo tempo de financiamento e depois começam a diminuir.

 

Lista de documentos exigidos para financiamento 

Os documentos abaixo são os mais comuns e que geralmente estão na lista dos bancos, mas as regras podem variar de acordo com cada instituição financeira ou construtora. 

Comprador Pessoa Física

Documento de identidade

CPF

Comprovante de renda atualizado

Certidão conjunta de débitos de tributos federais

Certidão de nascimento ou de casamento

 

Comprador que vai utilizar o FGTS na compra

Última declaração do Imposto de Renda e recibo de entrega à Receita Federal

Carteira de Trabalho ou Extrato de FGTS

Extrato datado, carimbado, atualizado e original do FGTS, expedido por uma agência da Caixa Econômica Federal

Comprovante de residência dos últimos três meses

Cópia da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS)

A pessoa casada deve apresentar a última declaração do IR do cônjuge

 

Comprador Pessoa Jurídica  

Contrato Social ou Estatuto Social original com todas as últimas alterações contratuais e estatutárias

Certidão Negativa de Débito do INSS

Certificado de Regularidade do FGTS (CRF)

Certidão de Quitação de Tributos Federais (CQTF)

 

Vendedor Pessoa Física

Documento oficial de identificação

Comprovante de estado civil

CPF

Certidão Conjunta de Débitos referentes aos tributos federais

 

Vendedor Pessoa Jurídica

Documento oficial de identificação

Documento de constituição e alterações devidamente registradas e Certidão Simplificada da Junta Comercial;

Sociedade Anônima (S/A)

Estatuto Social e Ata de Eleição da última

Cópia da Certidão Negativa de Débito (CND)

Carta com assinatura reconhecida em cartório dos representantes da empresa

 

Documentos extras para a venda de imóvel novo

Registro de título de propriedade

Certidão negativa de ônus reais

Certidão negativa de IPTU

Registro de ações reipersecutórias e alienações

Registro de pagamento do TCA

Averbação da construção no Cartório de Registro de Imóveis

Alvará de utilização ou “Habite-se”

Planta baixa

Certidão enfitêutica

Opção de compra e venda preenchida

Anotação de Responsabilidade Técnica do engenheiro responsável pela obra.

 

Documentos extras para a venda de imóvel usado

Certidões negativas de débitos relativos ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU)

Certidão vintenária (20 anos) com negativa de ônus atualizada

No caso de residência em condomínio, certidão negativa de débito condominial

Título de propriedade registrado

Certidão negativa de ônus reais

Cópia do boleto com o pagamento da Taxa de Cadastro e Avaliação

Opção de compra e venda corretamente preenchida de forma legível, datada e assinada pelas partes do contrato

Caso o imóvel seja financiado por outro agente bancário, deve-se apresentar a declaração de saldo devedor para a nova instituição financiadora.

 

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